Economia

Imobiliário em 2022: resiliente, mas com desafios

Como vai evoluir o preço das casas? Portugal vai manter-se no radar do investimento? Onde há oportunidades? As consultoras respondem.
10 fev 2022 min de leitura

Dois anos após o início da pandemia, o mercado imobiliário continua vivo e de “boa saúde”, e as expectativas são de que 2022 venha a ser um ano de consolidação da recuperação transversal do setor em Portugal. O segmento residencial irá continuar a desempenhar um papel importante na economia, alavancado pelo crescente interesse dos investidores nacionais e estrangeiros, no país. Os especialistas antecipam um ano dinâmico e positivo, suportado, também, pela retoma económica mundial, mas com vários desafios pela frente.
 

Depois de ouvir os promotores, o idealista/news quis saber o que é que as principais consultoras imobiliárias a operar em Portugal esperam de 2022. Como antecipam a evolução dos preços das casas? Há risco de bolha imobiliária? E quais são os grandes desafios do setor? Portugal vai manter-se no radar do investimento? Quais são as áreas e oportunidades de crescimento? Adiantamos as principais tendências para este ano.
 

Comprar casa em 2022: os preços vão continuar a subir?

 

Comprar casa é, para a maioria das pessoas, a grande decisão de uma vida. Seja primeira ou segunda habitação, ou como alternativa de investimento. E há uma pergunta que, de há alguns anos para cá, se repete: os preços  das casas vão continuar a subir? A resposta reúne unanimidade dos especialistas: o ritmo de crescimento dos preços de venda de habitação deve manter-se, uma vez que a procura continua a ser muito superior à oferta. Além disso, a escassez de mão de obra, o aumento dos custos dos materiais de construção e as ruturas na cadeia de abastecimento, a par da persistente demora nos processos de licenciamento urbanísticos, poderão atrasar as obras e sustentar a continuação da subida dos preços das casas.
 

Cristina Arouca, diretora de research da CBRE Portugal, relembra que o mercado residencial atingiu um recorde em 2021, estimando-se à data que tenham sido vendidas aproximadamente 200 mil casas, mais 16% que no ano anterior e 10% acima de 2019. A responsável acredita que o número de casas vendidas vai continuar a aumentar em 2022, “pois não só se verificou um aumento nos licenciamentos em 2021 (com um acréscimo superior a 10% face a 2020) como ainda há uma elevada procura de imóveis não satisfeita em todo o país”. A CBRE prevê um acréscimo de vendas na ordem dos 10%, a aproximar-se dos níveis do início do século.

Fonte "Idelaista"

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